Imagine a seguinte situação: você está em um carro em alta velocidade quando estoura um pneu e ele assume uma trajetória errática e potencialmente perigosa.
O que você sente? Seu cérebro libera adrenalina com o susto, seu coração dispara, você sua e se sente estressado. Você controla as reações do seu corpo? Não!
Muitas pessoas pensam equivocadamente que a compulsão alimentar é sinal de gula ou capricho, mas como no exemplo acima, a pessoa que sofre com ela, não é capaz de controlar o que seu corpo sente.
Quando comemos, principalmente alimentos açucarados ou gordurosos, nosso cérebro libera dopamina, neurotransmissor responsável, dentre outras coisas, pela sensação de prazer.
O cérebro da pessoa que sofre com compulsão alimentar se comporta de maneira análoga à daquela pessoa que consome álcool e outras drogas. Quando ela lida com um ou mais gatilhos (estresse, dieta muito restrita, tristeza, depressão, ansiedade, dentre outros) ela tende a encontrar prazer na comida.
Para muitas pessoas obesas, esse foi o caminho que as levou a tal situação. Quem sofre de compulsão alimentar não precisa de julgamentos ou críticas, mas sim de ajuda médica e psicológica.
Dr. Rafael Valério
Cirurgia Geral e Cirurgia Bariátrica
Divinópolis e Região
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