Postado por producao em 30/maio/2023 - Sem Comentários
A obesidade é uma condição de saúde que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Quando uma família tem vários membros obesos, muitas vezes surge a pergunta: a genética realmente interfere ou são os hábitos de vida os causadores da doença?
Embora a genética possa contribuir para a obesidade, a maioria dos casos é resultado de hábitos alimentares e de atividade física inadequados. Uma dieta rica em alimentos processados e açúcares, aliada ao sedentarismo, pode levar ao ganho de peso excessivo e obesidade.
No entanto, é importante lembrar que os hábitos alimentares e de atividade física são influenciados pelo ambiente familiar. Se os pais têm uma dieta pouco saudável e não praticam exercícios físicos, é mais provável que as crianças sigam o mesmo padrão de comportamento.
Além disso, estudos sugerem que fatores psicológicos também podem contribuir para a obesidade. Por exemplo, o estresse crônico pode levar a escolhas alimentares pouco saudáveis e a um estilo de vida sedentário.
Obviamente, a genética não pode ser descartada como um fator de risco para a obesidade. Algumas pessoas têm uma predisposição genética para ganhar peso mais facilmente, o que torna mais difícil perder peso e manter uma dieta saudável.
Em resumo, a obesidade é uma condição multifatorial e, embora a genética possa contribuir, os hábitos de vida e o ambiente familiar desempenham um papel significativo. A mudança para uma dieta saudável e a prática regular de atividade física são importantes para prevenir e tratar a obesidade em famílias com histórico de sobrepeso.
Postado por producao em 15/maio/2023 - Sem Comentários
Bateu aquela vontade de comer um doce ou aquela coxinha que tem na padaria da esquina. Você até tem comida pronta na geladeira, mas só aquele alimento específico será capaz de matar a sua fome. Fome mesmo? Será?
A fome fisiológica ou a fome física é a natural do nosso corpo. Surgem sintomas como dor de cabeça, o estômago começa a roncar e ela aumenta com o decorrer do tempo. Essa fome, que é a que precisa ser atendida, não é exigente, nem busca por um alimento em específico.
Já a fome que citamos no início do post é a fome emocional: geralmente ela surge por ansiedade, de maneira abrupta e tem um desejo específico por escolhas não saudáveis.
Preste atenção aos seus desejos e quando sentir a necessidade de comer algo, pare e reflita: eu estou realmente com fome verdadeira ou aconteceu alguma coisa no dia que me fez ficar agitado e ansioso e despertou essa fome? Fazendo esse exame de autoconsciência é mais fácil identificar e controlar a sua fome emocional para então optar por escolhas mais saudáveis.
Postado por producao em 03/maio/2023 - Sem Comentários
Uma dúvida muito comum dos meus pacientes é sobre a alimentação após a bariátrica. Você também tem essa dúvida? Hoje convidei a minha colega de profissão, a @nutri_flaviaprado para explicar sobre esse tema.
De maneira geral, a principal mudança na alimentação após a cirurgia é uma diminuição importante na quantidade de alimentos consumidos diariamente devido à redução do estômago. Porém, outros cuidados com a alimentação são fundamentais.
Essa evolução da dieta ocorre normalmente em estágios.
Usualmente inicia-se a alimentação com a ingestão de pequenos volumes de água, evoluindo para dieta líquida durante aproximadamente 8 a 10 dias. Nesse momento são introduzidos os suplementos de vitaminas e minerais.
A dieta evolui para líquidos mais cremosos, como iogurtes, vitaminas, caldos, mingaus, suplementos proteicos.
Você estará, então, avançando para a dieta pastosa. Essa fase vai amassar os alimentos, como um purê, frutas amassadas, carne moída, desfiada… A dieta pastosa é muito importante para permitir que seu estômago cicatrize.
A sua dieta evolui para branda, ou seja, alimentos normais, porém mais macios.
Os alimentos normais em consistência estarão sendo introduzidos, em pequenos volumes e de acordo com sua tolerância.
É importante ressaltar que essas evoluções deverão ser acompanhadas por seu Nutricionista para preservar sua saúde.
Após sua finalização o paciente pode retornar para sua dieta normal, sempre respeitando as orientações médicas e nutricionais para que o processo de emagrecimento evolua e os resultados alcançados com a cirurgia perdurem.